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Institucional: Governança Corporativa para empresas familiares é debatida em curso do IBGC

Os desafios da implantação das melhores práticas de governança corporativa para empresas familiares foi discutida no curso Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa, no Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), em São Paulo, nos dias 3 e 4 de outubro. O líder do Costa Oliveira Advogados (COADVS), Ricardo Oliveira, esteve presente no evento. O representante do COADVS explica que a implantação de governança corporativa é um grande desafio pois não existe um padrão de mecanismos, controles e procedimentos a serem integrados em uma empresa, mas sim a qualificação de órgãos e rotinas de gestão à cada perfil de família que se preocupa com a perpetuidade do negócio e sucessão, sem conflitos com os “stakeholders”. Assim, sócios, administradores, credores, fornecedores e o próprio Estado criam relações “saudáveis e perpétuas, de uma forma que todos ganham”.

No caso específico das empresas familiares, o advogado Ricardo Oliveira reforça que a governança corporativa visa garantir uma gestão onde a razão se sobrepõe a emoção, e assim se preserva a empresa e, muito mais, a família. “A família é a instituição mais valiosa do mundo e é a origem de toda confusão no meio empresarial. É preciso definir o papel de cada membro, com requisitos profissionais de qualificação para exercício de cargos de gestão e liderança, com cada um desempenhando sua função específica e delimitando o seu quadrado. É preciso distinguir o papel da família, da sociedade e da propriedade do negócio”, destaca.

Nesse contexto, a governança corporativa cria os conselhos, as regras de eleição de diretores, estabelece os requisitos para ocupação dos cargos e tudo o que está relacionado à governança e administração da empresa familiar. “Estamos falando de trazer mecanismos tão eficientes quanto as empresas profissionais, em um âmbito de solução de conflitos que é muito mais baseado na razão do que na emoção. É realmente fazer com que essas relações familiares sejam baseados em regras, mecanismos de soluções de conflitos pré determinados e implantados em fases de bem estar e paz familiar, eis que é momento de desenvolvimento de novas ideias e ambiente de preponderância da razão, com ajuda de pessoas externas ao contexto, os denominados conselheiros independentes”, frisa Ricardo Costa Oliveira.

O líder do COADVS afirma que uma gestão baseada na emoção são as menos adequadas para o ambiente empresarial. “Precisamos ser criativos para afastar o caráter sentimental de sócios da mesma família que queiram participar da gestão”, declara. A governança corporativa também define as regras de sucessão. “É preciso analisar se o herdeiro tem capacidade de gerir a empresa, sua formação profissional e experiência no negócio, e se tem capacidade de manter a empresa lucrativa, perpétua e harmônica, evitando o consumo excessivo de suas riquezas e que ela não seja o principal instrumento de destruição da paz familiar”.

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